Filme: Dirty, Sexy, Saint da PassionFlix


Filme: Dirty, Sexy, Saint
Lançamento: Dezembro de 2019
Duração: 1 hora e 40 minutos
Gênero: Romance, New Adult
Produtora: Passionflix
Nota: 2,5 de 5
Baseado no livro de mesmo nome dos autores Carlu Phillips e Erika Wilde 

Não sei se essa resenha vai sair antes de o Inferno de Gabriel, mas o fato é que assisti esse filme baseado em uma escolha aleatória. Pra quem não sabe, Passionflix é uma plataforma de filmes que se dedica a adaptar livros de grande repercussão nos EUA. A maioria deles não foi publicado no Brasil, mas ocupou a lista de mais vendidos. Foi assim que conheci, Dirt Sexy Saint que ainda não tem título pro Brasil oficial. Diferente de O inferno de Gabriel, que tem as obras publicadas por aqui, fui bem cega assistir a um filme depois de não ter curtido muito as 2 primeiras partes do Inferno de Gabriel. No balanço geral, me surpreendi um pouco mas ao mesmo tempo fiquei um pouco frustrada. Antes de tudo vamos falar do enredo. Samantha tem uma vida de privilégios e sonha alto. Mas, quando ela é forçada pelo pai a casar com um estranho por conta dos negócios da família, ela foge de casa decidida a abrir mão dos privilégios e tomar suas próprias decisões. Ela acaba afogando as mágoas em um bar e encontra Clay Kincaid. Chamado de santo pelos amigos e irmãos, já que tem tendência em ajudar os outros. Clay acaba tendo que ajudar Samantha em uma situação difícil e suas vidas se entrelaçam. Incapaz de negar a atração entre os dois Samantha está decidida do que quer, mas será que o passado de Clay conflitará com a vida privilegiada de Samantha?

Vou começar dizendo que tem clichê. E isso não é totalmente ruim, vocês sabem meus pensamentos sobre isso. A história até que é boa, mas a adaptação por ser de baixo orçamento deixa MUITO a desejar e talvez isso prejudique vários elementos do filme como roteiro e desenvolvimento. Primeiro ponto: atuação. A atuação da atriz que interpreta Samantha é sofrível em muitas cenas. Nas primeiras cenas do longa, a mesma fica bêbada no bar de Clay e a atriz não consegue fingir que está bêbada. Nota-se o fingimento e chega a ficar constrangedor. O ato que interpreta Clay até vai bem, mas decai com uma atuação sofrível de sua companheira de cena. Não quero culpar a atriz, talvez seja questão de direção ou outra coisa. Enfim, o que melhora o longa em MUITOS quesitos é a química entre os dois. Principalmente nas cenas mais quentes, dá pra sentir que os dois se dão bem e as cenas convencem nessa parte. O encaixe ali foi perfeito, e me ganhou em pontos me arrancando suspiros nessas cenas. E o ator que faz o Clay é lindo demais. Eu fiquei babando, admito. Da primeira vez que ele apareceu. Mas, nem só de beleza se prende o filme. 

Ele se sai bem e ela também melhora em algumas partes, mas as cenas  dos dois são bem mal produzidas, assim como o roteiro enfraquece. Dirty Sexy Saint é pra ser um filme de romance sexy mais ousado, e consegue isso nas cenas mais calientes. Na verdade, esse casal me empolgou mais do que o Inferno de Gabriel nas 3 partes.  O previsível está ali, mas o romance e sexy se mesclam de uma forma aceitável para um filme de baixo orçamento fazendo com que você ache que no começo vai ser sofrível, mas melhore um pouco em alguns pontos e no balanço final te faça ver que não foi tão ruim assim. Recomendo, se você curte romances hots.





Samantha tinha uma vida privilegiada, mas não admitia que seus pais mandassem em seu coração. Destinada a casar com um homem que ela não ama, Samantha foge de casa e cai no bar e nos braços de Clay Kincaid, chamado de Santo pelos amigos e irmãos por sua tendência em ajudar os outros. Mas o passado de privações de Clay e a vida de privilégios de Samantha serão compatíveis?


Texto: Me desculpe, se fui de verdade.


Já vou começar dizendo que eu sinto muito. Eu queria ser um pouco mais normal. Não que eu seja louca ou algo do tipo. Mas, depois de tantos machucados, mágoas, ferimentos eu não sou a mesma. Então não, eu não sou normal. Creio que sou feita de um pouco de trauma e confusão. Parece assustador, eu sei. Não se assuste. Por favor. Te mostrei o meu melhor. Ou parte dele. Te mostrei o meu pior. Até porque as pessoas não são feitas somente de coisas boas. Te mostrei a verdade e a verdade é que sou imperfeita. Sou pura instabilidade. Intensidade. Emoção. E juro, queria ser mais estável. Queria ser do tipo perfeita que não se importa tanto. E eu não sou. Queria não ter botado tudo a perder, nem tenho certeza se foi que isso que houve, mas é o que realmente parece. Seria bom ser mais controlável, mas eu sinto demais. 

Me importo demais e ai sempre que isso acontece algo começa a dar errado. Me desculpa, se fiz algo errado. Se fui eu demais. Se fui intensa de mais. Impaciente demais. Ser de verdade, sem máscaras, sem fingir e intensa tem um preço. Um preço alto que eu pago todas as vezes que me revelo completamente. É que eu gosto do carinho. Da conexão. E eu acreditei que nós tínhamos tido isso. Afinal, isso é tão difícil de encontrar. Eu talvez tenha me iludido demais, e não ter reagido daquele jeito. Mas, depois de tudo que eu passei não há outro jeito de se encarar. Por que eu sou sempre assim? Difícil ficar assim, difícil esquecer você sabendo que talvez eu estive muito mais envolvida que você. Difícil deixar de lado um tipo de conexão que eu nem ao menos sei explicar. Então, desculpa se errei com você. Gritei com você. Pareci descontrolada. Ou te assustei, mas eu sou isso. Real. Me importo. Me apego.  

Só queria menos culpa e mais amor. Só queria ter sentido como é estar perto de você. Poder conversar contigo, te olhar nos olhos e dar risada junto de você. Poder me abrir de verdade, te deixar me ver. De uma maneira aberta e real. Ou falar sobre o que for. Ouvir a sua voz que arrepia a minha pele. Descontrolar tudo. Ceder ao meus impulsos de finalmente te beijar e sentir se isso é real. Porque tudo parece uma fantasia. De modo visceral. Fazer mais sentido me faria menos mal. Tocar em você me ajudaria a saber se tudo foi uma ilusão baseada em palavras. Seria mais real e não somente possibilidades. Só que agora, neste exato momento não sei se é mais uma possibilidade. Talvez a nossa chance agora tenha se perdido. Eu só queria ser mais incrível, só não fui incrível o suficiente pra te manter por perto. Lembra das primeiras palavras que trocamos? 

Você prometeu não sumir e eu prometi não desaparecer. Não foi isso bem o que aconteceu não é? Agora, já fazem 12 dias que você precisava de " um tempo pra você" e eu tenho a plena certeza de que talvez tenhamos nos perdido um do outro. 
Então, eu só posso dizer que sinto muito por não agir como você esperava. Por não ser tão incrível, por ser de toda essa intensidade de um modo bom e ruim. As coisas talvez tenham chegado ao fim sem nem ao menos terem começado, ou de eu ter tido a chance de sentir a intensidade que senti contigo na realidade. E isso me arranca lágrimas, por ser raro demais de se encontrar. Mas, tudo bem. Era pra ser assim, e se não é mais pra ser. Eu aceito. Aceito com uma incerteza, e com sonhos dentro de mim de que o que eu quero é exatamente isso. Essa conexão. Mesmo que não seja contigo. 

Dedicado a W.

Resenha de Livro: Levada ao Entardecer Vol 3( Saga Acampamento Shadow Falls)


Livro: Levada ao Entardecer ( VOL 3)

Saga: Acampamento Shadow Falls

Autora: C.C. Hunter

Ano: 2012

Páginas: 384

Editora: Jangada

Nota: 3,5 de 5


Este é o terceiro livro da Saga Acampamento Shadow Falls: Os Sobrenaturais. Os dois primeiros livros já tem resenha aqui no blog, depois se vocês quiserem conferir. Pra você que se pergunta. Não. Não dá pra começar a ler esse livro e depois ler os primeiros, é uma sequencia mesmo. Uma das coisas que eu acho ruim é que nos livro não tem nenhuma sinalização de qual volume é aquele, sendo assim quem não conhece a saga pode se confundir com a ordem. Quando fui comprar, fui me orientar sobre a ordem dos mesmo para ler em sequência. Mas, vamos falar de enredo? Neste livro, Kaylie está ainda mais perto de conseguir respostas sobre sua origem, sua espécie e saber quem ela é de verdade. Seu dilema amoroso continua, mas ela decide ficar com Lucas e ser apenas amiga de Derek. Os fantasmas que se comunicam com Kylie continuam deixando mensagens misteriosas inclusive uma que diz " alguém vive e alguém morre" deixando Kylie preocupada de que algumas pessoas que gosta ao seu redor podem acabar se machucando. Buscando respostas em todos os lugares possíveis, Kylie se aprofunda em si mesma e passa por ainda mais obstáculos. No fim, ela descobre o que é. Mas, como saber lidar com aquilo depois de sua descoberta? E como, Lucas lidará com aquilo?

Levada ao Entardecer foca muito na descoberta de Kaylie e nas pistas que ela tem para tentar descobrir o que ela é. A dúvida de seu interesse amoroso cessa um pouco já que ela decidiu por Lucas, mas quando Derek se declara ela fica sem saber muito o que fazer. Em paralelo a isso, ela descobre um pouco mais sobre seus avós paternos, seu pai e a UPFA que parece esconder segredos que não quer que ninguém saiba. Kylie definitivamente está mais forte, mas ainda muito ansiosa para descobrir que espécie é e se encaixar em alguma tribo. Suas amigas Della e Miranda continuam tendo atritos, e com seus respectivos interesses amorosos também. Aqui, as respostas são dadas no ritmo certo, de uma forma bem de leve para depois ir se aprofundando conforma a personagem vai se desenvolvendo. Kylie descobre também que tem poderes de cura, pode mudar seu padrão além das habilidades conhecidas. Preocupada por ser diferente de todo mundo, os fantasmas que se comunicam com ela a ajudam a descobrir mais do seu passado, mas um terrível acidente ocorre levando alguém embora. Esse livro é muito mais revelador, mas ainda mantém algumas dúvidas que devem ser sanadas nos últimos dois livros. Levada ao Entardecer é outro ótimo livro da saga, a autora consegue manter o ritmo sem ser cansativa demais, enrola demais e respeitar o ritmo que a personagem precisa descobrir os fatos. Recomendo. 






Neste terceiro livro da saga Acampamento Shadow Falls, Kylie quer saber a verdade por pior que ela seja! A verdade sobre quem é a sua verdadeira família, a verdade sobre os seus poderes sobrenaturais e a verdade sobre o que ela sente com relação a Lucas e Derek. E pra completar, um fantasma vive atrás dela com um aviso terrível: “Alguém vive e alguém morre”. Enquanto Kylie tenta desvendar o mistério e proteger aqueles a quem ama, finalmente descobre o segredo da sua identidade sobrenatural. E a verdade é bem diferente e muito mais inesperada do que ela jamais imaginou!






Filme: Livrai-nos do Mal

Filme: Livrai-nos do Mal
Título Original: Deliver Us From Evil
Lançamento: Setembro de 2014
Duração: 1 hora e 59 minutos
Gênero: Terror, Suspense
Onde assistir? Netflix ou Vizer TV (Aqui )
Nota: 3 de 5

Assisti esse filme tem um tempinho atrás, e quando ele entrou pra plataforma de streaming da Netflix pude rever o longa para fazer minhas considerações aqui pra vocês. Não sei se é impressão minha, mas está ficando cada vez mais difícil encontrar filmes de terror bacana. Normalmente, eu curto mais filmes que consigam causar uma tensão e de deixar com esta sensação durante o longa. Livrai-nos do mal tem os típicos clichês de outros filmes do gênero. Mas, antes de falar o que achei vamos falar do enredo.  O policial Sarchie já viu e combateu muita coisa ruim em seu trabalho policial. Entretanto, ele tem um tal " radar" uma espécie de sentido que seu parceiro apelida para casos perigosos e muito ruins. Ele acaba topando com um caso em que uma mulher supostamente joga o filho na jaula de leões em um zoológico. Sem saber o porque daquilo, o policial acaba topando com outras ocorrências e as ligações acabam ficando meio óbvias. Mas, para o policial não há nada que não possa ser explicado pela lógica. Quando um padre demonologista aparece crendo que aquele caso tem padrões além do normal, o policial acaba percebendo que precisará da ajuda dele para resolver este caso, e restaurar sua fé perdida depois de anos assistindo as pessoas serem más. 

Eu li MUITAS críticas ruins e pesadas com relação a esse filme. E concordo em alguns pontos com os mesmos. Porém, Livrai-nos do mal tem uma certa mistura interessante. Além dos tópicos clássicos de qualquer filme de possessão demoníaca, ele também conta com o lado policial e de suspense colocando de certa em foco com o personagem principal. Livrai-nos do mal, fala de fé e coloca a questão de um policial que já viu de tudo em sua profissão e se indigna com a maldade das pessoas a confrontar sua fé, questionando o porque de permitirem as pessoas fazerem aquilo. 

O desenvolvimento do mesmo é bem conciso, não há nada muito cheio de delongas, e os aspectos básicos do terror estão ali. Obviamente, o clichê em algumas cenas é um pouco exagerado. A atuação do ator principal é muito boa, o que deixa o filme com um ar mais consistente. Esse filme poderia ser muito melhor? Poderia. Mas, em comparação com muitos outros que usam dos mesmos elementos, ele se sai bem melhor. A cena de possessão ou as caras do rapaz possuído dão um certo arrepio. Se você é daqueles que toma susto fácil, esse longa não aposta tanto nisso. Mas, ele aposta nas cenas já vistas como em Invocação do Mal e tantos outros. Apesar das muitas críticas, Livrai-nos do mal é uma ótima pedida pra você que curte terror com uma mistura policial e um roteiro amarrado de forma até que correta te deixando preso pelo menos até o fim do longa. 





O policial Ralph Sarchie (Eric Bana) tem uma intuição especial, que sempre o leva a combater casos extremos e perigosos. Em uma mesma semana ele se depara com um bebê jogado no lixo e uma mãe que atira seu filho na jaula dos leões em um zoológico. Intrigado pelos acontecimentos, ele começa a investigar as pessoas responsáveis, suspeitando que alguma força sobrenatural esteja por trás das histórias. Com a ajuda de um padre especializado em demonologia (Edgar Ramírez), Sarchie descobre uma verdade assustadora, muito além do seu mundo cético e racional.


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