#Euli : O óbvio também precisa ser dito de Guilherme Pintto

Livro: O óbvio também precisa ser dito
Autor: Guilherme Pintto
Ano: 2019
Páginas : 192
Editora: Planeta
Nota: 2,5 de 5

Falando em livros, eu estou em uma vibe muito grande de ler livros de crônicas/ textos. Eu já resenhei alguns livros por aqui de crônicas que eu AMO muito. Tem Clarissa Corrêa, Fred Elboni, Ique Carvalho e etc. Eu comprei esse livro por curiosidade mesmo. Me parecia ser interessante, e apesar de ter gostado bastante os textos não me prenderam tanto como os outros livros do mesmo gênero. Fiquei empacada com muitas coisas e os assuntos são um pouco massantes. Talvez por deixar explícito que os mesmos são focados em obviedades e isso não se aprofundar por ser óbvio. Fica raso demais e o texto perde o sentimento ou sensação de que queria passar. Sabe aquela ligação que a gente sente quando lê um texto? Ou aquela sensação de identificação que sentimos ao ler algumas palavras? Não senti muito isso com esse livro, o que me chateou bastante. Talvez a repetição de assuntos nos textos da mesma forma, com palavras diferentes traga uma atmosfera devagar. O livro é bom, e começa de uma forma boa com assuntos interessantes, mas conforme o livro vai passando as coisas ficam confusas e você começasse a se cansar de tentar absorver o que está ali. Parece querer forçar a você entender o óbvio mesmo não sendo tão óbvio e deixando as coisas bem dispersas e pincelas de uma forma bem jogada. Não me trouxe tanta sensações boas. Traz alguns assuntos reflexivos e frases boas, mas fica nisso. Leitura razoável.





Estamos quase sempre ocupados com o desejo de não ficarmos tão ocupados no futuro. As plataformas às quais nos conectamos vendam nossos olhos: a atenção é o ouro do agora.
O computador resolve “quase” tudo, os algoritmos estão sempre à nossa disposição, o tempo todo. Mas, e a nossa comunicação? O nosso tempo com o outro? O que entala? O que vai somando no inconsciente, trancando na garganta, fazendo o corpo ter dificuldade para digerir? Pais que dão presentes por não estarem presentes, jovens que vêm acreditando que a interação nas redes sociais é mais importante que exercer o afeto off-line, nós que vamos deixando passar, deixando de dizer, porque é menos uma coisa para lidar...O objetivo deste livro é falar do óbvio, como o próprio título já diz. Afinal, se fosse tão óbvio assim, que diabos estaríamos
fazendo aqui?






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