Eu assisti: Arlequina em Aves de Rapina

Título Original: Harley Quinn/ Birds of Prey
Filme: Arlequina em Aves de Rapina
Lançamento: Fevereiro de 2020
Gênero: Ação/ Aventura
Duração: 1 hora e 49 minutos
Distribuidora: Warner Bros
Nota: 4 de 5


Eu amo a Arlequina. De verdade. Quem me acompanha lá no Instagram(@cybellessantos) viu que eu fui toda produzida de Arlequina assistir Aves de Rapina e inclusive tirei fotos com as camisetas do filme no feed. Eu me apaixonei por ela desde Esquadrão Suicida, inclusive de todo o filme pra mim, ela foi a personagem que mais se destacou e por isso acabou ganhando um filme solo. As pessoas tiveram opiniões mistas sobre o mesmo, mas eu amei o que foi mostrado na tela. Deixando de lado a contagem da bilheteria que foi abaixo do esperado, Aves de Rapina é COMPLETAMENTE diferente em muitos aspectos da mesma personagem aqui e em Suicide Squad.

Antes de falar qualquer coisa sobre o longa, vamos contar um pouquinho da sinopse. Arlequina está solteira. Depois de ser literalmente chutada por Coringa, Harley precisa superar e seguinte frente  encontrando sua própria identidade longe do Coringa. E sendo ela mesma. Ela acaba descobrindo que sem a imunidade que o Coringa lhe dava, muitas pessoas querem se vingar dela. Inclusive, o cara mais perigoso de Gotham no momento. Ela acaba conhecendo Canário Negro, Caçadora, Cassandra Chain e a policial  Renee Montoya. Seus caminhos se cruzam de forma inusitada fazendo parte da mesma história e elas acabam tendo que se unir para se livrar do super vilão.

Ah que filme empoderado. Dá pra sentir do começo ao fim. A mensagem que o mesmo passa de que as mulheres não precisam de homens para serem definidas e que não devem ser definidas por ele está explícita. O sofrimento de Arlequina em superar Coringa e perceber que o relacionamento deles era tóxico é  alavancamento para ela se encontrar sozinha e achar a força dentro de si.  O que achei muito interessante foi o modo em que a diretora abordou isso, como o fato das próprias amigas da Arlequina dizendo que era só o cara assobiar que ela ia correndo. Ou o fato do vilão dizer em alto e bom tom que ela não era nada sem ele, sem alguém. Sozinha. E é dai que vem a força da personagem. A simpatia da personagem e sua cativação continuam presentes com suas cenas de humor que rendem boas risadas e agradam demais dando leveza as cenas. Arlequina não é doida, ela só taca o foda-se para tudo. 

É incrível de verdade. Aqui dá pra ver, que deixaram de lado a tal exploração sexual em cima dela ou em cima do seu corpo e rosto. Aqui a personagem brilha por si só, independente da roupa (que aliás o figurino da personagem está incrível). Há muitos comentários que a Margot Robbie ficava desconfortável em Suicide Squad com uma roupa tão apertada e o foco sexual em sua personagem. É visível a diferença de uma diretora feminina comandando o longa. Assistir mulheres se unindo e metendo a porrada em um monte de marmanjo é FODA DEMAIS. Eu senti o GIRL POWER na veia. Não ser definida por ninguém e por nenhum homem. Ser forte sozinha. Ser suficiente. É essa mensagem maravilhosa que o filme passa. O filme tem um roteiro consistente e um pouco confuso se você não presta muita atenção. É cheio de ação, com muitas lutas, humor e uma fotografia incrível. Sem falar nas roupas da Arlequina né? Eu to apaixonada real. Inclusive já quero me fantasiar em alguma festa dela real! Eu recomendo de olhos fechados. Mesmo que você não curta tanto filme de universos em quadrinhos. É sobre GIRL POWER. Sobre se encontrar e se FODA. É pra nós mulheres!









Arlequina (Margot Robbie), Canário Negro (Jurnee Smollett-Bell), Caçadora (Mary Elizabeth Winstead), Cassandra Cain e a policial Renée Montoya (Rosie Perez) formam um grupo inusitado de heroínas. Quando um perigoso criminoso começa a causar destruição em Gotham, as cinco mulheres precisam se unir para defender a cidade.








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