Livro: Sob o mesmo Teto
Autora: Bruna Fontes
Ano: 2016
Páginas: 352
Editora: Duplo sentido Editorial
Nota: 3 de 5
Eis que temos um livro nacional por aqui. E estou meio atrasada com relação a leitura/resenha desse livro por motivos de: comprei esse livro na Bienal de 2016. Era um livro que confesso nem estava na minha lista de desejados mas acabou que eu tive a oportunidade de estar no lançamento da autora e acabei comprando pra prestigiar a mesma e inclusive o livro está autografado de uma forma super fofinha. Não conhecia o trabalho da Bruna então essa foi a primeira vez que tive contato com algo que ela escreveu. Essa história veio da plataforma Wattpad no qual a mesma teve uma boa quantidade de leituras e virou esse livro físico. Mas antes de tudo vamos falar do enredo como é de praxe né? Callíope Medina é uma garota com uma família grande e com uma mãe que se decepciona bastante. Ela está mudança para uma cidade nova com seus 5 irmãos para se juntar a uma nova família. Sua mãe acaba de se casar com o marido número 3 e ele tem nada mais nada menos que mais 4 filhos. Que família grande. O marido de sua mãe é dono de praticamente quase toda cidade então a casa que eles vão morar é enorme. No primeiro dia na cidade, Callíope sai correndo para o único cinema da cidade e acaba conhecendo um garoto pra lá de fofo e que ela simplesmente não consegue tirar da cabeça. Logo depois ela acaba descobrindo que o garoto fofo é nada mais nada menos que um dos filhos de seu novo padrasto. A menina tenta evitar encontra-lo a qualquer custo, mas o que eles sentem acabam se sobressaindo e Callíope sente-se em dúvida do que fazer. Como contar a família que estava se apaixonando pelo irmão postiço?
Sob o mesmo teto é um típico livro adolescente isso é notado desde os primeiros capítulos. No começo achei que a história tomaria um rumo, mas acabou que ela foi para outro lado completamente diferente. A narrativa é conduzida por Callíope e em poucos capitulos ela é alternada pela visão de Guto. A história é fofinha e tinha tudo para ser uma daquelas histórias super gostosas de ler, mas algo simplesmente não vingou no todo. Não sei ao certo o que exatamente foi. Talvez seja por a autora não focar nos aspectos que se precisava e ter dado ênfase a outros que não eram tão importantes ou interessantes. Em alguns pontos a história se torna cansativa e até bem morna. Os elementos da mesma estavam todos ali e por a autora ter optado por ir por outro caminho levou o desenvolvimento da mesma a ficar um pouco parado e tirar aquele cima fofo que o casal tinha pra deixar no livro. A história não ficou leve e se perdeu um pouquinho.
Talvez o fato de se tratar de uma família tão grande a autora queria falar também de outros personagens e acabou deixando de lado os focos principais da mesma que é a convivência de Callíope com uma nova família, um amor que está convivendo e se descobrindo bem perto dela e os obstáculos que ela poderia enfrentar. Em vez disso os clichês apareceram e a autora usou deles de uma forma que não acrescentou em nada pra mesma. Os personagens são muito bons, assim como o enredo mas em algum momento os pontos foram mal explorados e com um foco errado e ai a história não rendeu como deveria e tinha todo potencial pra isso. Apesar disso tudo há momentos super fofos no livro e a história não deixa de ser boa. A escrita da Bruna é muito bacana e eu gostei de muita coisa no livro. Recomendo pra quem gosta de livros adolescentes fofinhos e clichês sem muitas surpresas ou emoções. Apesar das ressalvas vale muito a pena o seu tempo e a leitura.
Calíope Medina tem certeza absoluta de que está ficando louca. Entre cinco irmãos e uma mãe sem nenhum juízo, ela nunca foi exatamente expert em viver uma vida normal. Mas a situação sai dos eixos quando seu novo padrasto traz consigo mais quatro filhos, e agora sua nova residência parece abrigar a população de um pequeno país.Ela acaba de se mudar para a cidadezinha onde o Novo Padrasto mora e podia jurar que não tinha como piorar... Até conhecer João, e a Lei de Murphy mais uma vez provar a sua força.Esqueçam o nome esquisito, ter que se adaptar a um novo colégio no meio do ano, ou o fato de que metade do corpo de alunos divide o banheiro de casa com Cali: O Destino – ou quem quer que seja o ser mítico que adora sacaneá-la – lhe apresenta um garoto impossível, e ela não sabe se conseguirá ignorar a atração irrefreável vivendo com ele sob o mesmo teto.
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