Filme: Amor em Little Italy

Filme: Amor em Little Italy
Título Original: Little Italy
Lançamento: Julho de 2019
Duração: 1 hora e 40 minutos 
Gênero: Comédia, Romance
Distribuidora: Lionsgate
Nota: 2 de 5
Disponível pra assistir em:  Vizer TV (Clique Aqui )


Gente, pensa em um filme sem graça e ruinzinho? É esse. Calma. Eu sei que muita gente gostou desse filme, mas eu quase adormeci assistindo o mesmo. Meu deus, que história chata. Mas, vamos falar do enredo e depois eu me explico pra vocês. Neste filme, temos como foco um casal. Nikki e Leo são amigos de infância e vivem grudados porque suas famílias tem negócios no ramo de pizza e são sócios e muito amigos. Tudo vai maravilhosamente bem até que por um motivo aleatório os pais de ambos brigam e desfazem a sociedade fazendo seus negócios separarem, virando assim rivais. Nikki e Leo acabam se afastando e as famílias competem um com outro. Nikki se torna uma chefe de cozinha e acaba recebendo uma ótima proposta, mas precisa voltar para Little Italy para resolver algumas pendências antes de aceitar o trabalho, e acaba reencontrando Leo. Com isso, antigos sentimentos voltam com ela e as famílias precisam lidar com a briga que já dura anos. 

Queria muito dizer que eu amei esse filme, mas apesar de eu gostar muito de filmes clichês Amor em little Italy passou bem longe. É um filme que não me agradou em nada. Normalmente, eu costumo gostar de filmes nessa vibe, e eu gosto muito do trabalho da Emma Roberts, porém nem ela conseguiu salvar o enredo desse filme pra mim. Roteiro fraco. Romance mais ainda. Pra mim o casal nem teve uma boa química. Tudo me pareceu um pouco bobo demais, inclusive a química entre eles que pra mim não convence muito. A briga entre as famílias parece ainda mais boba e sem sentido para que o filme tenha algum complemento. O foco nessa questão é muito fraco, mal desenvolvido e apelando pro sem graça. Não senti conexão, não senti romance nas cenas. E isso me incomodou MUITO. Antes, esse filme estava disponível na Netflix, mas acabou saindo de catálogo. Não entrou pra lista de favoritos, não agradou e muito menos entreteu. Só vi passar os minutos de uma forma arrastada e sem muitas emoções. Uma pena mesmo.



Nikki (Emma Roberts) é uma jovem mulher que retorna de seu trabalho na Inglaterra para sua terra natal de Little Italy, no Canadá. Quando ela inicia um romance com Leo (Hayden Christensen), um homem de uma família de pizzaiolos rivais a de Nikki, sua relação causa grande confusão.

Filme : Hollywood Dirt da PassionFlix


Filme: Hollywood Dirt
Sem título em português
Gênero: Romance, Comédia
Lançamento: Setembro de 2017
Duração:1 hora e 3o
Distribuidora: PassionFlix
Nota:2,5 de 5

Já resenhei alguns filmes aqui da plataforma de streaming da PassionFlix. Se você não conhece, a Passionflix se foca em adaptar livros bests sellers americanos e transforma-los em filmes. Um dos exemplos mais conhecido é a trilogia de O inferno de Gabriel( que eu já assisti todos e resenhei por aqui), porém a plataforma tem como característica adaptar esses filmes com baixo orçamento. Ou seja, a produção do filme , seu roteiro e os atores podem não ser lá essas coisas e muitas vezes podem dar aquela sensação de filme da sessão da tarde. Mas, vamos falar de mais um. Vamos logo pra sinopse antes que eu fale das minhas considerações. Hollywood Dirt tem um ar mais country, que se passa na cidade de Quincy onde Summer, uma garota espirituosa sempre foi alvo de fofocas na região. Pária da cidade, ela junta forças com um corretor para conseguir locais de filmagem para um próximo filme de Hollywood que pretendem gravar na cidade. Em meio da negociação das filmagens, Summer acaba conhecendo Cole Masten, um super astro de Hollywood que está se divorciando de sua esposa modelo. Quando se conhecem, os atritos entre os dois ficam evidentes. Summer não se deixa levar pelo status dele, e Cole a acha engraçada por isso. Sendo assim Cole acaba se convencendo que Summer é perfeita para o papel principal do filme ao seu lado. Decidido a convence-la a aceitar o papel, Summer vê uma oportunidade de sair da cidade e ter novas oportunidades. Mas o que fazer quando o romance da telas passa pra vida real?

Não tinha ouvido falar ainda do livro no qual esse filme foi baseado, mas a adaptação de Hollywood Dirt ficou bem abaixo das expectativas. Tudo bem que já estou acostumada com o jeito de levar da plataforma ao adaptar as histórias, mas sinceramente essa história tem pouquíssimo carisma. Os elementos bons estão ali, uma moça do interior que sabe se defender, não se deixa levar pelo status do ator bonitão que se acha e os atritos entre os dois poderiam ser muito mais interessantes. Mas, em vez disso a produção opta por cenas muito clichês. Só porque a garota dá algumas respostas afiadas pra ele, ele se convence de que ela pode ser atriz e estrelar um filme ao lado dele. Assim, do nada. Do jeito que o roteiro se desenvolveu ali no longa, ficou bem sem sentido. Torci para ter alguma cena que me fizesse dar pontos extras pra esse filme, mas tristemente não houve nenhuma. O filme demora demais pra engrenar, as cenas são fracas e as atuações bem medianas. O romance fica apagado diante de um roteiro mal desenvolvido e uma história bem normalzinha sem nenhum momento marcante. Hollywood Dirt é aquele típico romance sem sal nem açúcar que não vai fazer muita diferença na sua vida. E é isso..





Hollywood chega com força a Quincy, a pequena cidade onde vivem os bilionários secretos da Crown Cola. Eles querem filmar sobre os bilionários e como eles fizeram suas fortunas. Summer Jenkins, que era o pária da cidade, junta forças com o batedor, Ben, e encontra locais de filmagem, extras, ligações com os funcionários da cidade e proprietários de casas, etc. Quando Cole Masten chega, eles se odeiam, mas faíscas voam. Cole está fugindo de um divórcio desagradável, mas é cativado por Summer. Summer está morrendo de vontade de sair da cidade para fugir das fofocas. Esta é uma ótima história sobre os costumes sulistas, uma garota sulista e uma estrela de Hollywood que encontra sua namorada.



8 itens que não podem faltar na sua mala de viagem de inverno

 

Um dos meses preferidos na hora de viajar está chegando: Julho! Conhecido por seus dias frios e também por ser um mês de férias escolares. Ou seja, é a oportunidade perfeita de conhecer um destino novo. Por ser um mês onde as temperaturas baixam, a hora de fazer a mala de viagem gera algumas dúvidas. Afinal, é necessário levar itens mais volumosos e pesados, diferente de uma viagem para um lugar que faz calor, por exemplo, onde os itens necessários são mais leves. Para que não falte nada, e você não passe frio, nem nenhum outro perrengue, separamos oito itens coringas que não podem faltar na sua mala de viagem de inverno para te ajudar. 


Roupas térmicas: essa não pode faltar de jeito nenhum na sua mala, elas costumam ser leves e finas, porém, contam com uma tecnologia que esquenta o corpo. As vantagens de levar esse tipo de peça são inúmeras: não vai pesar, nem exige muito espaço na mala, por isso é possível levar algumas variações sem medo. Além disso, elas vão te manter mais aquecidas. Para a parte de cima, uma camiseta de manga longa é o ideal e vai servir de base para todos os outros casacos. Já na parte inferior, uma calça térmica é a melhor opção, pois como é fina, pode ser usado por baixo até mesmo de outras peças justas, como o jeans e leggings. 

Um casaco pesado: um único casaco é mais que suficiente na sua mala de viagem de inverno, desde que ele seja adequado para uso em temperaturas baixas. Na Fila vocês encontram vários modelos incríveis e super coringas para a sua viagem. Uma dica coringa é: escolha um casaco neutro que vai combinar com vários acessórios, como gorros, luvas, mantas e echarpes. Assim vai parecer que você está variando a roupa, mesmo estando usando o mesmo casaco. Também é importante que esse casaco seja comprido o suficiente que passe a linha do quadril para deixar essa região bem quentinha!

Leve dois casacos com solado de borracha grosso: a bota tratorada é um exemplo de calçado que não pode faltar, afinal, o solado de borracha vai deixar seus pés mais quentinhos. O ideal é levar duas sugestões, para caso um deles fique úmido, molhar ou machucar seu pé, você ainda terá outro para terminar a viagem. 

Acessórios: sem os acessórios certos pode ser que você passe muito frio. Por isso, não abra mão de levá-los. Entre os mais indispensáveis, estão: o cachecol, luvas, meias térmicas e o gorro. A dica é investir em peças neutras, já que não vai dar para levar muitas opções. Dessa forma, as peças neutras combinam com os looks com facilidade. Outra dica é se atentar para ver se as luvas permitem o touch no celular, assim você não precisa removê-las o tempo todo para tirar uma foto ou responder uma mensagem. E as meias, devem ser aquelas compridas, nada de socket!



Leve um casaco corta vento caso vá fazer alguma atividade como trilha: vale lembrar que ele não esquenta, ele serve apenas para proteger da chuva e do vento. Por isso, leve também sua roupa térmica e seu casaco. 

Frio = pele ressecada. Por conta disso, alguns itens não podem ficar de fora da sua mala de inverno, sendo eles: hidratante facial, hidratante corporal, creme hidratante para mãos, protetor labial, óleo reparador de pontas para o cabelo e bepantol líquido, que serve para pele e cabelo. 

Protetor solar: é de extrema importância continuar fazendo o uso do protetor solar mesmo no inverno. Por isso, deixe o seu na necessaire, mesa de cabeceira, ou no banheiro do seu quarto de hotel para não esquecer de passar. 

E aí, vocês vão viajar em Julho? Conta pra gente qual será o destino!

*Esta postagem é uma publicidade/parceria.

Filme: A Pequena Sereia ( Live action )

 

Finalmente vamos falar do tão comentado e aguardado live action da animação de uma das princesas mais amadas da Disney. Pra você, que sei lá por um acaso não se liga na Disney e não sabe do que se trata vou te explicar. Há algum tempo, a Disney vem adaptando animações de sucesso em forma de live action, e a animação da vez foi da princesa Ariel original de 1989.


Quando o live action foi anunciado e consequentemente o elenco, muito se foi falado e discutido por conta de um fator: a atriz principal ser fisicamente diferente do original. Mas , além disso a imposição das pessoas foi por conta da cor de pele da atriz que, não preciso falar, não teria que nem ser discutida. Eu não vou entrar na questão da escolha da atriz aqui porque pra mim não me incomodei com o fato de ela ter características físicas diferentes, e ela de fato cumpre talentosamente o papel da Ariel tanto na inocência quanto na dedicação que a personagem precisa. Tirando as críticas que obviamente tem teor racista, creio que o que muitas pessoas queriam ver desse live action é  algo extremamente fiel . Se pegarmos todas as animações ( estou falando dos desenhos, não estou falando das histórias originais dos personagens nem de suas origens) todas que assisti foram seguidas as riscas com relação a características físicas do desenho, então por parte gerou-se uma frustração por conta disso. Muitas pessoas só queriam que fosse igual ao desenho. Mas, como eu disse isso não me incomodou já que a Halle cumpre lindamente seu papel. O que se deve pensar aqui pra Disney é em criar mais princesas e histórias com protagonistas negros talvez seja mais inspirador e espalhe mais diversidade e não somente inseri-los em histórias já criadas. Isso sim, seria incrível.


Agora, vamos falar do filme em si. Eu fui assistir o live action com muita expectativa já que já tinham saído vários cortes, pudemos ver parte da música " part of your world" e como Halle canta perfeitamente. Eu esperava que esse longa entrasse pra minha lista de live actions queridinhos e infelizmente isso não aconteceu. No geral, a Pequena Sereia é um filme bacana, mas não alcança a qualidade de outros live actions como Aladdin e Cinderela. Como mencionei acima, Halle cumpre o que o personagem pede. Ela transmite a energia, inocencia e doçura da Ariel lindamente além de emocionar com seu talento cantando, mas ela sozinha não consegue fazer com que o longa no geral seja considerado bom.


Uma das primeiras coisas que me incomodou muito é como muitas cenas são escuras. Que agonia! Eu, principalmente nos primeiros momentos não conseguia entender o que estava acontecendo. E parece que  longa inteiro é um pouco mais escuro mesmo nas cenas que não são na água. Isso muda em alguns momentos, principalmente quando a música do Sebastião é cantada porém ainda incomoda bastante. A música do Eric? Bom, pra mim não fez diferença. Creio que a mesma tenha sido adicionada para dar embasamento aos sentimentos do mesmo e isso é uma coisa que foi mais explorada no longa já que na animação as coisas acontecem muito rápido e ai a gente se pergunta " nossa tudo isso por um cara que ela conheceu em pouco tempo?", mas isso é até que desenvolvido dentro do longa mostrando que a Ariel quer muito mais do que ficar com o Eric e que quer mesmo pertencer ao mundo humano. 


Eu infelizmente não senti tanta química dos atores principais como casal. Eu tentei e tentei mas não senti. Pra mim, o fato de eles se apaixonarem não ficou muito convicente. Pareceu muito trivial sabe? E o longa tentou explorar isso mais do que no desenho com as conversas entre eles e o fato do Eric e Ariel terem ideias parecidas sobre seus povos e suas culturas. No máximo, eu consegui achar fofo mas não senti química. A Halle é fofissima, eu assisti entrevistas dela e ela realmente é uma princesa assim como a personagem, mas eu não vi a química que esperava. E isso pode ter sido um insight particular.


Outro ponto que me incomodou foi a rápida aparição das irmãs da Ariel. Eu queria muito ver cada uma , particularmente, mas o vislumbre delas nas cenas é muito rápido. Vi uma foto mostrando todas elas e só consegui observa-las melhor por isso e achei lindissimo a diversidade que a Disney deu com a escolha das atrizes. Uma pena, porque  queria que tivessem dado uns momentos a mais pra elas. Quanto ao Tritão? Eu li em uma crítica que ele parecia apático a maior parte do tempo e eu realmente reparei isso. Parece que ele não tinha nenhuma expressão, nem mesmo quando estava bravo. Só que voltando ao desenho ele também não era tão expressivo na animação então não me incomodou tanto.



Vamos falar do Linguado, Sebastião e Sabidão? Bom, pra mim, aqui aconteceu a mesma coisa que aconteceu com Rei Leão. Quando se traz personagens animados pra um live action tem que se conderar que se perderá muito do mesmo porque não é a mesma coisa. Creio que por conta disso mesmo, os ratinhos da cinderela foram adaptados pro live action de outra forma e as canções foram tiradas o que de forma, supreendente, não tirou a magia do longa que compensa na magia e delicadeza. Uma das coisas que mais se comentou é o fato dos animais não expressarem as emoções o que se perde da magia do desenho pro live action, mas isso é complicado porque os animais em si não são tão expressivos quanto os humanos e isso fica claro nesses lives actions. 


 A canção Fundo do Mar perde um pouco da sua alegria, e um pouco da sua expressividade com um personagem tão bacana quanto Sebastião, mas nesse quesito não tinha muito a ser feito e creio que a Disney fez o que podia. A expressividade do Sebastião é nula e o fato de o Sabidão ser engraçado ou do Linguado ser fofo se perde já que são animais reais. Quanto a canção " Part of Your World" ela é cantada brilhantemente pela Halle e um dos motivos pra escolha dela para Ariel foi sua voz. Talentosissima ela entrega tudo nesta canção e te emociona sim com a forma que performa a mesma. E vamos falar da Úrsula? Sim, eu amei a Melissa no papel. Ela entrega o que a personagem pede exatamente, mas a gente fica se perguntando certamente um pouco mais sobre a história da mesma. A canção dela é executada de forma bacana e suas expressões muito bem desenvolvidas. Eu realmente curti.


Em um contexto de enredo, a Pequena Sereia tem altos e  baixos com relação a varios aspectos mas com relação ao mesmo creio que ela seja bastante fiel a animação. Considerando todos os pontos citados não foi um live action que me fez amar a ida ao cinema. Apesar da Halle ser incrível no papel , isso não é o suficiente para que o longo seja considerado tão bem executado. No máximo me fez ter uma sensação boa com alguns picos de emoção momentâneos, mas de fato não se compara com outras adaptações. E você pode amar o longa pela nostalgia que o mesmo traz , mas se o analisar criticamente perceberá que ele perde pra outros em alguns quesitos. Vi que algumas pessoas disseram que é o melhor live action. E respeito isso, mas o melhor? Não, não mesmo. Ele fica ali no top 10, talvez no top 5 mas há adaptações bem melhores executadas que passam na frente dele facilmente. Foi uma boa experiência, mas não tão boa quanto eu almejava. 




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