Eu assisti: A Órfã 2: A Origem


Filme: A Órfã 2  A Origem
Título Original: First Kill
Lançamento:  Setembro de 2022
Duração: 1 hora e 40 minutos
Gênero: Terror, Suspense
Nota: 2 de 5
Distribuidora: Paramount Pictures

Eu não sabia muito bem o que esperar quando foi anunciado que a orfã 2 teria um segundo filme. Apesar de não ser uma continuação direta, já que no primeiro filme ela acaba morrendo, e sendo assim não teria como logicamente ter uma continuação. Mas, A Órfã 2 chegou e apesar de ter uma reviravolta não foi bem o que eu esperava. Antes de falar minha opinião, vamos ao resumo. Esse filme se passa antes dos eventos do primeiro filme lançado em 2009, onde Ester está internada em um hospital psiquiátrico e acaba escapando de lá. Ela acaba decidindo se passar por um criança desaparecida devido a semelhança, e a família acredita que tenha reencontrado sua filha. Quando as pessoas começam a desconfiar que Ester não seja a criança que desapareceu, ela fará tudo para garantir que não descubram quem ela é, mas ela terá que lidar com uma família que não é bem o que ela pensava.

Pra assistir Órfã 2 não é necessário ter assistido ao 1, então se você quiser conhecer essa história, pode ir ao cinema tranquilamente. Eu, particularmente, não esperava muito desse filme. A Órfã 2 passa longe da maldade que o primeiro filme deixou implicito e que fez muitas pessoas gostarem do longa. Aqui, obviamente, a atriz que faz Ester, está muito mais velha. Sendo assim, a inocência por trás de uma criança que na verdade é uma mulher assassina e perigosa, acaba se perdendo. Em nenhum momento você consegue enxergar ela como uma criança que não cresceu. Você vê apenas uma adulta com roupas de criança. Os esforços da produção pra que não sejam notadas as diferenças não fazem efeito. A atriz está mais velha, não há nada a ser feito quanto isto, e não é algo que se podia mudar com recursos naturais. Sendo assim, fica muito mais difícil assimilar a ideia de ser uma criança/adulta assassina que era percepção perfeita do primeiro filme. Quando se perde isso, o filme precisa de outros elementos pra se prender e isso não flui de nenhuma maneira nesse longa. A órfã 2 peca em muitos aspectos de seu desenvolvimento. Ester parece forçada demais a ser má, e nem um pouco tão psicopata quanto no primeiro filme. Aqui, os elementos querem forçar de qualquer jeito o quanto ela é perigosa e cruel, mas o enredo não a favorece nesse sentido fazendo com que tudo pareça não se encaixar muito. No primeiro filme, eu fiquei atordoada com a perversidade de Ester, mas neste confesso que não consegui enxergar isso mais. Apesar de o longa querer todo o tempo, reforçar que ela era perigosa e que não podiam chegar perto dela por ela ser manipuladora, isso se ofuscava devido as características apresentadas. Apesar de ser fraco, o longa tenta de algumas maneiras inovar.

 Há uma reviravolta no final, que eu realmente não esperava, e até que meio que me surpreendeu, mas nem isso foi o suficiente para que o filme ficasse interessante, porque afinal de contas o grande tchan do filme é ester se passar por criança, ser uma adulta e ser perversa. E isso não é notado no filme, e mesmo com a reviravolta isso fica ainda mais difícil de ser comprado. A atuação da atriz principal tenha ficado mais fria por conta da ideia inicial não funcionar mais por já terem se passado anos desde o lançamento do primeiro. A órfã 2 tenta continuar algo, mesmo que o filme seja um prequel se estabelecendo em uma base de ideia que não consegue se sustentar mas que faz de tudo para que pareça dessa forma. Não funcionou mesmo tentando mudar o rumo da história. É uma pena.






Em Órfã 2: A Origem, Leena Klammer/Esther Albright (Isabelle Fuhrman) está de volta para nos mostrar sua mente perversa e instável. Nesta prequela ao filme original de 2009, depois de orquestrar uma brilhante fuga de uma clínica psiquiátrica da Estônia, Esther viaja para os Estados Unidos se passando pela filha desaparecida de uma família rica que procura uma menina por quatro anos. Após ser acolhida pela nova família, luxo e uma psicóloga, "Esther" começa a mostrar suas reais intenções com o pai e a mãe "biológicos". Esther começa a ser vigiada por um detetive, que fará tudo para mostrar à família que a menina não diz ser quem é de verdade, colocando em risco a nova identidade da órfã. No entanto, surge uma reviravolta inesperada que a coloca contra uma mãe que protegerá sua família da 'criança' assassina a qualquer custo, mesmo que signifique sua própria morte e a de todos.




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