Filme: Eu sou Mais Eu
Duração: 1 hora e 38 minutos
Gênero: Comédia
Lançamento: Janeiro de 2019
Distribuidora: Imagem Filmes
Nota: 2 de 5
Mais uma resenha de filme na área e dessa vez eu falei de um filme nacional. Acredito que eu demorei pra assistir esse filme, porque a ideia em si não tenha me atraído muito. Mas eu vi o filme disponível, estava com tempo e resolvi dar uma chance. O que eu achei junto com um monte de considerações vocês já vão saber. Antes vamos falar do enredo pra vocês me acompanharem né? A cantora pop Camila Mendes é uma fenômeno, músicas nas paradas,álbum super em alta. Só que tem um probleminha, ela é super arrogante. Super convencida. Ela afirma que sempre foi uma estrela, mas nem sempre foi assim. Quando uma fã esquisita invade sua casa e tira uma selfie forçada com ela, a mesma acorda nos anos 2000 quando era adolescente e sofria muito bullying no colégio. Agora, ela precisa entender o que ela precisa fazer ali para poder voltar para sua época.
Mas é bom?
Tchraaaaaaan a resposta é NÃO! Não, gente não é bom. E tipo eu até torci muito pra que fosse. Quando esse filme saiu, a Kéfera fez uma alta propaganda ( obviamente já que o filme é estrelado por ela), mas do jeito que ela falou que tinha vários aprendizados, que emocionava, que isso que aquilo eu esperava algo completamente diferente do que foi apresentado. Primeiro, eu quero aqui falar da atuação da Kéfera. Antes de tudo, não me critiquem realmente é só uma opinião minha. Pra quem acompanha a mesma, todos sabemos que Kéfera esteve sempre voltada pro lado humor, já que no seu canal do Youtube ela começou assim e estourou dessa forma. Porém, não tem muito tempo que a mesma mudou e seu foco passou a ser em outras coisas o que fez todo clima dela mudar também. Eu ainda não consegui identificar se talvez as pessoas associem muito a imagem dela a humor e por isso não consigam visualiza-la quando ela tem que fazer cenas mais sérias ou emocionais. Não sei se ela ainda não encontrou sua área de conforto ou se ela precisa aprender um pouco mais o fato é que atuação da Kefera em filmes que não peguem do lado humor peca muito e deixa muito a desejar. Isso é bem óbvio. Isso não quer dizer que a mesma não seja talentosa, só que tá faltando algo pra ela se encontrar como atriz sabe? Isso ficou muito visível nesse filme e olha que apesar de o roteiro puxar muito pro humor nem isso ele consegue ser tão eficaz. A verdade é que eu achei muitas cenas sofríveis e nada daquilo que ela falou que o filme passava na verdade fez muito efeito.
O filme quer te forçar isso mas entrega algo precário e beeem fraco. O Bullying não emociona, dá uma certa pena mas não retrata a vida de quem sofre disso do modo certo. A tal transição capilar não fica notável. A auto afirmação muito menos. Tem intenção de fazer isso? Tem. Mas consegue? Não. O filme abusa dos clichês, dos erros clássicos e de típicas viagens no tempo. Não tem humor o suficiente pra dar risada, não tem os elementos certos pra emocionar e passar uma mensagem significativa apesar de forçar isso. Não se desenvolve bem. Tinha um ponto interessante de trazer os anos 2000 que foi uma das melhores épocas a tona, sim tinha. Mas não faz isso de modo eficaz. O resultado foi as bilheterias que foram super fracas para o mesmo, e as críticas que não foram nada boas. Ainda acredito que a mesma encontrará seu lugar, pois talento ela tem só acredito que ela precise melhorar sua performance e se encaixar. É um filme sessão da tarde que você não perde nada não assistindo, não se auto afirma, não passa uma mensagem forte como quer porque quer dizer que passa e usa de elementos chamativos pra tocar em assuntos conhecidos e falha. É ruim mesmo. Desculpe, mas esse daqui não deu pra defender. A atuação do carinha lá (Joao Cortes) também não é lá essas coisas.
Camila Mendes (Kéfera Buchmann) é uma popstar arrogante, que busca o sucesso a todo custo. Prestes a lançar uma nova música, ela é surpreendida em casa pela visita de sua fã número 1 (Estrela Straus), que insiste em tirar uma selfie com ela. O que Camila não esperava era que tal situação a levasse de volta à adolescência, quando sofria bullying de praticamente todos no colégio. Seu único amigo é Cabeça (João Côrtes), que tenta ajudá-la a encontrar seu verdadeiro eu, já que só assim conseguirá voltar à sua realidade.
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