Filme: M3GAN 2.0

 


Filme: M3GAN 2.0
Lançamento: Junho de 2025
Gênero: Terror/ Ficção Científica
Duração: 1 hora e 59 minutos
Nota: 2 de 5
Distribuidora: Universal Pictures
Em exibição nos cinemas 


Se vocês leram minha resenha do primeiro filme, sabem que eu fiquei meio frustrada com o primeiro filme. Mas, fizeram uma continuação pelo interesse do público que levou 2 milhões de pessoas ao cinema e arrecadou mais de 180 milhões em bilheteria.

Eu acabei de assistir Megan 2.0, e acho que a expectativa foi mais derrubada do que o primeiro. Fizeram o trailer desse segundo filme ser tão legal que a ideia foi meio mal aproveitada no longa inteiro. E a música da Britney só foi usada como subterfúgio para ter uma dancinha viral da boneca pra ser usada como marketing no primeiro filme.


Vamos antes, a sinopse desse filme? Os eventos dessa sequência acontecem dois anos após o primeiro filme. Gemma ainda está traumatizada com os eventos de sua invenção, e se torna um nome na campanha do uso de inteligência artificial. Tudo isso muda, quando ela descobre que o projeto inicial da Megan foi roubado e usado para montar um outro robo Amelia. Uma robo ainda mais letal, fatal e disposta a tirar qualquer pessoa do seu caminho para conseguir chegar no seu objetivo. Agora, Gemma precisa da ajuda de ninguém menos que Megan para proteger Cadie de Amelia . Mas como confiar que Megan as protegerá quando a mesma tentou mata-los no passado?


M3GAN 2.0 tinha muito potencial. O trailer me deixou pensando " talvez esse filme seja diferente e melhor", só que não. Mais uma vez a personagem é mal aproveitada. E os trechos usados no trailer e em outros métodos de marketing são só para marketing mesmo. Megan passa de robo assassina descontrolada pra um tipo de heroína robotizada que forçam o tempo todo para ser sarcástica e cativante. E o brilho da personagem se perde. Quando vi o trailer achei que o filme seria uma coisa, e ele é outra. Não muito diferente, mas mudam muito o foco.


A inserção sobre o uso de tecnologia, de inteligência artificial e dos modos que o ser humano pode usar isso sem considerar as consequencias é muito interessante, mas em certo ponto do filme fica cansativa. Até a Megan em certos momentos fica chata, explicando todos aqueles códigos e um chip que vai deixa-los mais perigosos e tal. Eu fiquei entediada. O tema da inteligencia artificial é muito bacana e deve ser explorado sim em filmes porém aqui, a ideia inicial é até inteligente mas mal executada. Toda a discussão sobre isso apaga o brilho da Megan que fica ali, toda perdida.


A ideia do trailer de dar um novo upgrade pra ela deixando-a mais rápida e letal afim de proteger Cady  é até bacana, e a Amelia tem um propósito meio fraco. Ela poderia fazer diversas coisas, mas o filme a empurra para algo meio sem graça. Não ficou claro que ela queria matar a Gemma e a Cady logo de início, ela só tirava quem ficasse no caminho e por medo e precaução a Gemma resolveu agir antes ao descobrir que a Megan ainda operava em sua casa.


A tentativa de mostrar que a Megan tenta demonstrar emoções apesar de ser um robo é meio bleh. Não causa emoção e definitivamente não convence muito. A luta entre as duas é beeeeem mais ou menos. Nada empolgante como o trailer mostra. Há um pequeno plot twist no final, mas nada muito empolgante. As coisas aqui são bem mais ou menos e nem mesmo a Megan consegue anima-las.






Acontece que a ideia inicial de transformar uma robo assassina em uma robo moderna que fala gírias e usa do sarcasmo só funciona pra redes sociais, no longa como todo é muito chato. Prefiro o primeiro. Aqui, nem sabemos o que a Megan se torna mais. Apesar da mensagem bacana sobre uso de telas, inteligência artificial, robos e máquinas Megan 2.0 não empolga o quanto deveria e fica devendo no quesito ação. Me desculpe, mas mais uma vez não deu pra mim. Oops, não deu.

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