Minha mente não para. Pensa em tanta coisa e muda de ideia tão rapidamente que até eu fico tonta em certos momentos. É que tem muita vontade aqui dentro. Muitas coisas que eu quero, muitos planos, muitos sonhos e um sentimento de necessidade enorme. Posso até chamar de loucura. Que se dane. Como vi em um filme, as melhores pessoas tem um pouquinho de loucura dentro de si. E esse pouquinho de loucura me liberta em raríssimos momentos que consigo estar realmente a vontade pra ser eu mesma sabe? Sem pensar nas pessoas ao redor, sem me preocupar com a opinião dos outros e sem me limitar tanto. Ao longo do tempo aprendi que me limitar é mais seguro em diversas ocasiões. Evita pensamentos errados, evita que você se decepcione tanto e evita que você sinta dor. Mas em algum momento o cansaço bate e você se pergunta porque não pode sentir as coisas completamente ou por que não pode aproveitar os momento como ele devem realmente ser aproveitados? É confuso demais organizar todas essas sensações e pensamentos dentro da minha cabeça. Do meu coração nem vou falar. É tanto machucado que nem sei como o coitado continua batendo.
O tempo continua passando e me assusto com a rapidez que as coisas tem ficado pra trás. Quero um pouco de lentidão. Quero a certeza das escolhas que estou fazendo. Quero uma resposta para essas intermináveis questões dentro de mim. Quero parar de me limitar e me libertar plenamente. Sem medo e sem amarras de um jeito tão livre que até me faça chorar de alegria. Nem sei se isso virá a acontecer de verdade. Ah, mas como eu queria. Queria tanto deixar de lado essas coisas que me incomodam. Queria ser eu em uma versão mais ousada, mais forte, mais obstinada. Quero rir do mundo, das coisas mais bobas e simplórias do planeta. Quero me emocionar, quero ter coragem pra enfrentar meus medos e quero mais realizações. Quero amor, quero falta de ar e quero você tirando meu fôlego.
Deixar de ser a menininha que eu sempre sinto que sou e ser a mulher que enlouquece e enfeitiça. Quero desejo, fogo e muito mais vontades sem que me condenem ou me julguem por isso. Fico me perguntando se eu mesma consigo ser tudo isso, sentir tudo isso nem que sejam por breves momentos. Eu me sentiria plenamente realizada? Ainda tenho a esperança de encontrar um jeito de sentir todas as coisas de um modo plenamente intenso e encantador. Ainda não sei bem exatamente como, mas talvez essa seja uma das partes mais divertidas descobrir qual caminho percorrer para chegar até o topo.
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