05 filmes da Chloe Grace Moretz

Chloe Grace Moretz tem apenas 20 aninhos, mas tenho certeza que seu rosto é bem familiar pra alguns de vocês. A jovem atriz que é norte-americana, começou sua carreira aos 6 anos. Antes de ser atriz, Chloe foi modelo por um tempo e algum tempo depois fez sua primeira aparição na TV na série " The Guardian" e aos 8 anos atuou em seu primeiro filme. Depois disso, a jovem não parou mais e acabou se tornando uma queridinha dos filmes teens. Por atuar em muitos filmes que já assisti, citei nessa postagem 05 filmes que eu gosto da carreira de Chloe até aqui. Ah, uma curiosidade pra vocês: Chloe foi chamada para interpretar a Ariel no live action da Disney de A pequena Sereia, mas ela recusou. Que pena né? Eu, particularmente gosto muito do trabalho da atriz e você curte? Me conta ai nos comentários.


5 ª Onda 


A Terra repentinamente sofre uma série de ataques alienígenas. Na primeira onda de ataques, um pulso eletromagnético retira a eletricidade do planeta. Na segunda onda, um tsunami gigantesco mata 40% da população. Na terceira onda, os pássaros passam a transmitir um vírus que mata 97% das pessoas que resistiram aos ataques anteriores. Na quarta onda, os próprios alienígenas se infiltram entre os humanos restantes, espalhando a dúvida entre todos. Com a proximidade cada vez maior da quinta onda, que promete exterminar de vez a raça humana, a adolescente Cassie Sullivan (Chloe Grace Moretz) precisa proteger seu irmão mais novo e descobrir em quem pode confiar.

Meu comentário: Apesar das muitas críticas a esse filme, eu gostei bastante do resultado e da escolha da Chloe para interpretar o papel. Esse filme é uma distopia baseada em uma trilogia de livros já publicada aqui no Brasil e que fez um grande sucesso. 

Lugares Escuros 


Libby Day (Charlize Theron) é uma mulher traumatizada pelo assassinato de toda a sua família, quando ela ainda era uma criança. Quando é abordada por uma sociedade secreta, especializada em investigar crimes não resolvidos, Libby é obrigada a relembrar sua tragédia familiar.

Meu comentário: Nesse filme a Chloe não é a personagem principal e nem aparece o tempo todo, mas ela tem uma importância significativa na história. Ela interpreta a versão mais jovem de uma personagem super importante pro enredo mostrando uma versatilidade bacana na atuação de Chloe que apesar de ter uma carinha fofa e inocente, consegue fazer papéis mais controversos.

Se eu Ficar 


Mia Hall (Chlöe Grace Moretz) é uma prodigiosa musicista que vive a dúvida de ter que decidir entre a dedicação integral à carreira na famosa escola Julliard e aquele que tem tudo para ser o grande amor de sua vida, Adam (Jamie Blackley). Após sofrer um grave acidente de carro, a jovem perde a família e fica à beira da morte. Em coma, ela reflete sobre o passado e sobre o futuro que pode ter, caso sobreviva.

Meu comentário: Também baseado em um livro que foi um absoluto sucesso em vendas aqui no Brasil, Chloe mais uma vez estrela um filme adolescente.

Carrie, a Estranha ( 2013)


Carietta White (Chloë Grace Moretz) sempre foi oprimida pela sua mãe, Margaret (Julianne Moore), uma fanática religiosa. Além dos maus tratos em casa, Carrie também sofre com o abuso dos colegas de escola, que nunca compreenderam sua aparência nem seu comportamento. Ridicularizada por todos, aos poucos ela descobre que possui estranhos poderes telecinéticos, que se manifestam com força total durante sua festa de formatura.

Meu comentário: Baseado no livro de terror do autor Stephen King, esse filme é a terceira adaptação do livro de mesmo nome. Chloe foi um pouco criticada pela sua atuação, mas eu particularmente gostei muito da indicação dela pro papel e de observar seu talento se expandir nas cenas mais tensas. 

Deixe-me Entrar 


Owen (Kodi Smit-McPhee) é um garoto solitário, que vive com a mãe e é sempre provocado pelos valentões da escola. Um dia ele conhece, perto de sua casa, Abby (Chloe Moretz). Sempre nas sombras, ela aos poucos de aproxima de Owen e logo se tornam amigos. Só que Abby possui um segredo: ela é muito mais velha que sua aparência indica e necessita de sangue para sobreviver. Para consegui-lo, seu acompanhante (Richard Jenkins) realiza assassinatos na surdina, de forma a retirar o sangue das vítimas e levá-lo para Abby.

Meu comentário: Outro filme baseado em livro e remake do filme original, esse filme é uma versão do "Deixe ela entrar" e Chloe neste longa mostra verdadeiramente sua versatilidade, apesar da carinha de criança e inocência. Aqui o filme tem realmente uma pegada mais de terror e a jovem atriz consegue dar conta do papel. Deu pra entender porque ela é escalada pra tantos filmes teens? 

Que atores/atrizes vocês querem um top 5 de filmes? Deixem aqui nos comentários 

Antes que eu vá : Filme X Livro


Filme: Antes que eu vá
Título Original: Before I Fall
Lançamento: Maio de 2017
Duração: 1 hora e 38 minutos
Gênero: Drama
Distribuidora: Paris Filmes
Nota: 3 de 5

Vamos falar de um dos filmes que estrearam essa semana e que eu simplesmente estava louca pra ver? Antes que eu vá é um filme jovem e reflexivo que acompanha a vida de Samantha Kingston um pouco antes de morrer. A garota tem tudo o que uma garota de sua idade quer, é popular, tem um namorado bonito e amigas que a adoram, mas tudo muda quando ela sofre um acidente e se vê presa em um loop infinito. O mesmo dia se repete várias e várias vezes não importa o que ela faça. Prestes a ficar louca sem entender o que está acontecendo, Sam tem que descobrir como consertar as coisas que fez e fazer seu dia valer a pena, para enfim se ver livre e poder partir. Acertar as coisas antes de ir. Antes que vá. 

Bom, pela sinopse tenho certeza que vocês notaram que o filme é bem juvenil e é mesmo. A atmosfera nem é tão jovem, mas as circunstâncias contidas no enredo são obviamente voltadas para um outro tipo de público. Pra quem não sabe o longa é baseado em um livro de mesmo nome da autora Lauren Oliver e com relação a obra o mesmo é bem fiel na maioria das cenas que foram adaptadas. Esse filme ficou em temperatura morna pra mim a maior parte do tempo e apesar de eu ter curtido o mesmo algumas coisinhas me incomodaram com relação ao que foi mostrado. Primeiro, que eu não curti a Zoey no papel principal o que me deixou meio mal porque a maioria das críticas que li elogiou o trabalho dela no filme, mas como vocês que me acompanham aqui estão acostumados eu preciso falar as coisas diretamente. Senti a mesma coisa que senti com a Emma Watson em " A Bela e a Fera" e simplesmente não consegui enxerga-la como a Samantha Kingston do livro. Ao reler a obra a sensação que eu tinha é que as personagens não eram as mesmas. 

Não sei exatamente o que me fez ter essa impressão ou se foi apenas minha expectativas porém esse é um dos pontos que eu queria ressaltar. Apesar do elenco ser bacana o que me incomodou foi a diferença de idade com relação aos personagens. A história é sobre adolescente no último ano do colégio e me pareceu o tempo todo que era uma história mais adulta. Não sei e não percebi durante o longa se a intenção era com que o filme ficasse com um ar mais adulto por causa da mensagem que tem por trás porém isso incomodou um pouco. Dá pra se notar a diferença em alguns casos de personagens e fiquei me perguntando como seria com atores mais jovens.  A premissa da história é muito boa, e tem toda aquela mensagem de se pensar nas atitudes que você toma, como lida com as pessoas e como vive os momentos da sua vida. O desenvolvimento é bom porém em certos momentos tende a ficar entediante e só não fica porque não se prolonga tanto. Eu senti falta de um pouco mais de atenção com a mensagem principal e o drama que está inserido nela.  O filme não empolga e não prende tanto assim sua atenção o que é um pouco preocupante já que o mesmo aborda temas, cenas e características clichês já utilizadas em outros filmes do mesmo gênero.  Não há surpresa no filme e esse clima de "filme morno" continua até o fim do mesmo, muitas vezes fiquei imaginado o filme passando " Na sessão da tarde". Faltou algo que fizesse o público se identificar, se agarrar e se emocionar. Tem uma premissa e uma ideia muito boa mas não sabe fazer com que isso funcione dentro do mesmo. 


Elementos batidos e características meio óbvias fazem do longa uma produção "sem surpresas" e totalmente "morna" que deixa com a sensação de que poderia ter sido muito mais. Eu digo isso porque realmente esperava muito mais baseado na história do livro. Em questão da concepção de adaptação do livro para as telas, eles conseguiram captar as cenas essenciais do livro que tem o ponto certo da história só não conseguiram acertar completamente. Antes que eu vá é um filme bom, leve e com um desenvolvimento nem rápido nem devagar que pode te irritar se você gostar de filmes que tenham algo a mais ou você espere um ponto alto. Porque eu esperei, esperei e esperei mas o ponto alto do longa não chegou. O final também foi muito mal feito e produzido, eu fiquei pelo menos uns 30 segundos tentando entender se o filme já tinha acabado, se acabava ali e se fosse o fim pensar " É isso?". O filme me decepcionou um pouquinho talvez por eu ter uma atmosfera totalmente diferente com relação ao livro e ao que foi mostrado no filme.  É bacana, mas não é tudo isso.




Livro: Antes que eu vá
Autora: Lauren Oliver
Ano: 2011
Páginas: 368
Editora: Intrínseca
Nota: 4 de 5

Eu já tenho esse livro há muito tempo, muito tempo mesmo. Foi um dos primeiros livros que entrou pra minha coleção e lembro da sensação de lê-lo pela primeira vez. Agora, com a adaptação do mesmo que chega aos cinemas esse mês e está em cartaz o livro recomeça a ser destacado e trabalhado em divulgação. Não vou falar do enredo novamente, porque estou fazendo uma comparação com relação ao livro e ao filme então vamos direto ao assunto. A verdade é que Antes que eu vá é um livro muito bom no gênero que atinge. Eu gosto muito da escrita da Lauren Oliver, que tem obras muito bacanas publicadas como a trilogia "Delírio" que teve uma tentativa fracassada de ser adaptada para série e foi cancelada e também a obra " Desaparecidas". Samantha me parece uma garota totalmente insegura que viu sua vida mudar quando Lindsay notou sua presença, parou de zua-la e de repente virou sua amiga. A premissa do livro é interessante, porém os clichês ficam ali bem presentes e fáceis de serem notados. Porém, a autora consegue usar desses elementos de uma forma bacana e felizmente a história não se torna chata e batida como aconteceu com a leitura de "Se eu ficar" que tem uma premissa parecida mas ao mesmo tempo bem diferente. As tentativas de Sam para acertar suas atitudes e se tornar uma pessoa melhor são bacanas de acompanhar. Muito se percebe da nfluência que certas pessoas tem sobre outras a agirem de um certo modo. 



A personagem consegue perceber coisas que ela ignorava como: um namorado que não liga pra ela, tomar certas atitudes para continuar sendo popular e maltratar as pessoas ao seu redor como a família ou seu ex-amigo Kent. Quando ela se toca que está presa em um dia que se repete e entende o propósito, ela consegue enxergar as diferenças e fazer com que as coisas acertem. Uma das coisas pra se admirar na narrativa é o jeito que a autora interliga os ganchos deixados durante os dias repetidos que Sam vivencia. Não há buracos e nem passagens duvidosas então tudo se entrelaça em uma coisa só de uma maneira bem interessante. É muito difícil casar todos os pontos e não deixar pontas tão soltas que se tornem impecilios para o desenvolvimento e a narrativa da história, e felizmente  a autora consegue fazer um bom trabalho. Com relação a adaptação do livro, algumas cenas aqui são complementares para o entendimento da transição de Sam e não estão presentes no filme, mas até que são aceitáveis. São cenas que não fazem tanta diferença no contexto geral, mas se você quer um entendimento mais profundo com certeza deve fazer a leitura do livro. É um livro interessante, com uma boa premissa e um desenvolvimento bem planejado. Não se trata de algo espetacular, mas algo que funciona bem para o público que é alvo. Recomendado. 


Resenha de Livro: Depois do que aconteceu

Livro: Depois do que Aconteceu
Autora: Juliana Parrini
Ano: 2015
Páginas: 344
Editora: Suma de Letras
Nota: 5 de 5 (queridinho)

Já queria ter lido esse livro há um tempinho atrás desde o lançamento pela Suma. Li muitos comentários sobre a história e estava ansiosa pra saber do que se tratava o romance da Juliana que antes de ter esse livro publicado conquistou 7 milhões de leituras no Wattpad.  O que mais me envolveu no livro foi a escrita da Ju. Eu me envolvi completamente e de um modo tão grande que a leitura finalizou em 1 dia e isso não acontece muito. Passando as páginas eu só queria saber mais e ler mais e mais. Isso já foi um ponto positivo pro livro que pra mim é um grande fator, saber envolver o leitor durante o desenvolvimento da mesma.  A história é focada em Isabel e seu sofrimento para superar o que passou com Alex, o amor de sua vida que a abandonou depois de uma notícia que mudaria a vida dos dois. No presente, acompanhamos como Isabel lida com a ausência do cara que estava noiva e como supera os momentos vividos com ele. Enquanto tenta lidar com tudo e seguir em frente ela conhece Daniel em plena Avenida Paulista. E olha só, ele acaba esbarrando nela e quebrando sua câmera( Isabel é fotógrafa). E o que acontece? O fofo do Daniel oferece para pagar outra com um jantar. Sim, além de fofo e lindo ele é gentil e presenteia Isabel com uma nova câmera até melhor que a dela. Quando os dois vão se dar conta, já estão envolvidos em algo intenso e louco. Isabel nunca tinha se sentido daquele jeito muito menos Daniel. Mas como nada na vida é perfeito, Daniel trás um monte de problemas pra vida de Isabel e ela terá que escolher em lidar com eles ou se afastar do cara que conseguiu tira-la do abismo que ela estava afundando.
O livro pode parecer um pouco clichê porque soa semelhante ao enredo de alguns livros adultos de romance, mas o que eu mais gostei foi o modo da Ju desenvolver a história com elementos super diferentes e ainda não tão explorados em romances. Alex, o ex de Isabel descobre posteriormente que sofre de esquizofrenia, uma doença que o faz ter surtos e alucinações. Ele não consegue definir o que é real ou não. Isso foi algo interessante de ler, pois deu pra entender muito mais dessa doença e suas dificuldades.  O romance de Isabel e Daniel também tem vários obstáculos além de a superação de Alex. Daniel é fofo mas super hiper mega controlador, desconfiado e inseguro. Isso irrita um pouquinho, mas é compreensível pelo menos pra mim o que fez com que eu não tirasse pontos do livro. Daniel é um sonho de consumo e toda mulher já quis um cara que se preocupasse como ele, tivesse ciúme como ele. Eu mesma entendi muito a Isabel e o que ela sentia por ele.  Esse esteriótipo de cara que fica obsecado pode ser chato mas é interessante contextualizado dentro da história. O final acaba com você que só consegue pensar no que vai acontecer com os personagens na continuação dessa história.A Ju trabalhou várias coisas com os personagens como insegurança, superação, novos amores e as dificuldades que enfrentamos para sermos felizes. Com certeza esse é um romance que surpreendeu a mim e entrou pra minha lista de favoritos. Tanto as lembranças de Isabel com Alex como as brigas e envolvimentos com Daniel são apaixonantes. Dá pra suspirar nas cenas com o Dani e pensar naquela paixão louca que a gente não sabia explicar mas completamente. Um livro muito envolvente, uma história de romance com elementos bacanas mesclando algo íntimo e a construção do sentimento. A Ju ganhou uma fã e uma mega recomendação de leitura pra vocês.



... Você despertou em mim tudo que eu não sentia, foi a primeira vez que eu tive medo, medo de perder. E eu nunca perdi nada."

"E a maior conquista é a descoberta de que eu posso, sim, ser feliz depois do que aconteceu."

"Depois do que aconteceu, aprendi que uma decepção não pode destruir a nossa capacidade de amar e muito menos a nossa capacidade de ser feliz."

“O maior problema de um coração partido é que ele nos faz definhar aos poucos.” 

“A vida é assim, nada é perfeito. Uma montanha-russa sem fim. Uma hora estamos lá em cima e em outras caímos sem nos darmos conta, mas eu me sinto pronta para encarar tudo o que vier, não penso em desistir... Definitivamente, isso não está nos meus planos.”

“Pois é, nunca imaginei que meu amor, que pensei que fosse eterno, fosse embora. E menos ainda que acharia que, sim, posso ser feliz sozinha. Aliás, é a isso que vou me apegar de agora em diante.”





Autora autopublicada que conquistou mais de 7 milhões de leituras na internet.
"O vazio deixado por Alex está sempre comigo, e isso é bom, porque essa dor me dá a certeza de que a sua existência em minha vida foi real. E o mais difícil nessa batalha que se estende dia após dia é ficar longe de quem você mais queria estar perto."
Isabel passou o último ano fugindo. Depois do que aconteceu, a jovem não acredita que conseguirá ser feliz novamente. O que ela não esperava era que o destino colocaria Daniel Clark em seu caminho. A atração entre os dois é imediata e irreversível: ao voltar para casa, a carioca Isabel não será capaz de esquecer os encantadores olhos azuis daquele cara que conheceu por acaso em plena avenida Paulista.A partir desse dia, a tristeza de Isabel perde espaço para uma paixão que mudará a sua vida. Ficar presa ao passado vale mesmo a pena? Ou é preciso seguir em frente e dar uma segunda chance ao amor?





Filme: CORRA!

Filme: CORRA!
Título Original: Get Out!
Lançamento: 18 de maio de 2017
Duração: 1 hora e 44 minutos
Gênero: Suspense
Distribuidora: Universal Pictures
Nota: 5 de 5 ( Excelente)

 Pense em um filme que você assistiu aleatoriamente e ficou quase todo o tempo de boca aberta? Pensou? Então, CORRA! é exatamente esse o caso. Apesar de já ter visto alguns trailers de divulgação e lido algumas críticas de início não fiquei muito interessada na história do filme, mas resolvi arriscar e me rendi. O resultado? Muitas palmas no final para esse filme. Espetacular. CORRA! é caracterizado como gênero terror/suspense, mas vai muito além disso. O mistério fica ali durante quase todo o filme, em que ganchos são apresentados para que eles possam puxar outras coisas e se encaixarem no final de uma forma bem surpreendente. 

Pela sinopse você praticamente não dá nada pelo longa, mas acredite em mim não se deixe levar por isso. Chris é um jovem negro que namora uma garota super bonita e branca. Os dois viajam para conhece a família dela e o que era pra ser uma viagem tranquila acaba se tornando uma bizarra experiência.  No começo, o jovem acha que o comportamento excessivo e estranho da família da namorada é tentar aceitar que ela namora um jovem negro, só que as coisas começam a ficar ainda mais estranhas. A mãe de sua namorada é psiquiatra e hipnóloga que se oferece para fazer esse procedimento com ele com intuito que ele pare de fumar. A hipnose funciona, mas as coisas ficam ainda mais sombrias. Algumas pessoas agem bizarramente estranho com ele por ser negro e o comportamento delas é duvidoso. Quando Chris percebe mais algumas coisas e vai juntando as peças ele tenta fugir dali o mais rápido possível, porém não vai ser tão fácil assim. 

O filme é um thriller/suspense surpreendentemente eficiente já que o roteiro corre de uma forma muito bem desenvolvida, tem os elementos certos e é muito bem explorado. Com doses de humor sarcástico, o filme se foca no suspense mas também critica de uma forma bem intensa o racismo e o preconceito das pessoas. Certos comentários e situações feitos pelos personagens dentro do enredo são muito bem colocados e mostram o que ainda muitas pessoas não enxergam: como uma pessoa de cor diferente ainda  incomoda em certas situações. O jeito com que isso é explorado dentro do mistério que o filme propõe é outro ponto super positivo dentro do mesmo. Outro ponto interessante do mesmo é que o filme te prende desde os primeiros minutos, e conforme a história vai se desenrolando você simplesmente não consegue e nem quer desgrudar os olhos da tela pois caso contrário pode perder alguma coisa interessante. 



A bizarrice de algumas cenas de suspense é tão grande que você fica aflita em muitas cenas e se perguntando " Que merda está acontecendo nesse filme?" e no final tem um grande reviravolta que te faz pensar " Meu Deus o que está acontecendo"? e esse pensamento vai te acompanhando até o final do mesmo. Eu literalmente fiquei de boca aberta durante muitos momentos do filme, principalmente quando as peças começaram a se encaixar e o real propósito de tudo foi revelado. Lá nos EUA esse filme foi um tremendo sucesso de bilheteria já que lá a luta contra o racismo ainda é mais intensa do que aqui no Brasil. A inteligência de usar os esteriótipos de racismo e preconceito em um filme de suspense combinando com o gênero do filme.

O filme surpreendeu por arrecadar muito mais do que custou para ser produzido e não era uma grande aposta quando foi lançado. Agora o filme chega aos cinemas nessa semana e quer impactar as pessoas em um nível quase igual nos EUA. Uma coisa é certa, você não vai conseguir assistir esse filme sem se surpreender com alguma coisa, imaginar várias coisas diferentes e então ficar de boca aberta assim como eu fiquei em momentos tensos do filme. É um filme excelente em seu gênero que te eletriza e impacta ao mesmo tempo. Um dos poucos filmes do gênero que me surpreendeu e inovou na forma de conduzir o mesmo, com seu desenvolvimento e é claro com o roteiro muito bem escrito e trabalhado. Se você curte mistérios, suspense e filmes similares VOCÊ SIMPLESMENTE TEM QUE ASSISTIR ESSE FILME! EXCEPCIONAL!







Chris (Daniel Kaluuya) é jovem negro que está prestes a conhecer a família de sua namorada caucasiana Rose (Allison Williams). A princípio, ele acredita que o comportamento excessivamente amoroso por parte da família dela é uma tentativa de lidar com o relacionamento de Rose com um rapaz negro, mas, com o tempo, Chris percebe que a família esconde algo muito mais perturbador.



Texto: Lá no fundo do meu ser


Sinto como se estivesse me arrastando silenciosamente. Lutando contra coisas que parecem pequenas mas que tiram a graça da maioria das coisas. Ou apenas escolhendo ignora-las, como uma dor que você insiste em dizer que é temporária, mas que de verdade nunca passa. Vai e volta. Sentindo suas emoções como em uma montanha russa que desce e sobe todos os momentos, tirando e dando ao mesmo tempo. Mais um dia ruim, um momento ruim ou uma fase ruim. Já nem sei nomear mais. Não há com quem falar porque já sei o que vou ouvir " Essa fase vai passar". Acontece que já venho escutando isso há muito tempo. Quando parece que as coisas vão melhorar de verdade, e algo acontece e joga pro mesmo ponto que você estava ou até mais embaixo. Estou presa em um tipo de dor emocional que não se cura, não passa. Não dá pra explicar isso pra ninguém. Não dá pra fazer com que entendam o que sinto ao respirar. Mas ai repetem que você tem que continuar, é assim que é. 

Então coloca aquela máscara social que você já está se acostumando a usar e em alguns dias sorri dizendo que está tudo bem e finge uma felicidade que por alguns momentos até você acredita. Continuar tentando, continuar ignorando, continuar fingindo, acreditando e sendo decepcionada. É isso que tem que se fazer, é isso que todo mundo faz. E se eu não faço, então quem sou eu? Uma estranha com sérios problemas. Os problemas acumulam, a raiva se instala, a preguiça te pega e nada do que costumava te fazer rir faz efeito. Você olha seus contatos e não vê ninguém com quem possa conversar. Aquela sua amiga está ocupada demais e ficando cada vez mais longe. Aquele carinha que você achava que gostava de ti, te abandona como se não fosse nada demais. Não dá pra sair contando seus problemas para as pessoas. Ninguém quer escutar as dores de ninguém. Só começa a ficar ainda mais difícil a cada dia. Caindo fundo, escolhendo apenas ignorar convites e inventar desculpas esfarrapadas para não sair de onde está. Soa depressivo demais. Ninguém quer conversar com alguém assim. Ninguém quer ajudar alguém assim. As coisas estão perdendo importância, as esperanças estão se esvaindo e ficando dolorosas de se imaginar. Estou em um tipo de círculo vicioso, essa sensação só vem e volta. Deixar escorrer as lágrimas, deitar-se no escuro e olhar pra algum ponto que você nem sabe qual é. 

Respirar fundo quase em câmera lenta e pedir alívio pra essa dor silenciosamente.  Continuo recuando, construindo barreiras. E se for eu que estou destruindo tudo? Como faço as coisas pararem de desmoronar? Uma parte de mim quer fazer as coisas direito, quer dizer de verdade que está tudo bem e que não se abala facilmente. Ai uma falsa onda de alegria aparece e você tenta camuflar o vazio por apenas alguns momentos. Mas ela passa, e o vazio parece aumentar. Não funciona de qualquer maneira. Um imenso abismo te separa de tudo. Já não há esperanças de que venha a pessoa certa. Já não há esperanças de que existe alguém por ai capaz de lidar com isso. 

O ringue está intenso. Lutar contra isso não é fácil sem se ferir, mas outro fracasso não é uma opção. Minha zona de conforto parece a opção mais adequada enquanto isso te afasta cada vez mais. Ninguém faz nenhuma pergunta, não sentem sua falta mas também não sabem perguntar sem te julgar. E ai percebe-se que não dá pra continuar desse jeito. Promete um novo ânimo para amanhã que nem sabe se vai ter e recomeça tudo de novo. E tudo se repete. Dizem que é assim que se vive. Só resta duas opções: Continuar vivendo assim e repetindo que vai passar ou desistir por não aguentar mais. E posso dizer, que já considerei as duas em vários momentos. Mas agora, só me resta uma.

Resenha de Livro: Sonhei que amava você


Livro: Sonhei que amava você
Autora: Tammy Luciano
Ano : 2014
Páginas: 196
Editora: Valentina
Nota: 4 de 5

Mais um livro da Tammy pra resenhar. Pra mim é super difícil escrever resenha de livros nacionais pois sou escritora e penso muito em como  me sentiria se o livro fosse meu. Admiro muito a carreira da Tammy, o seu jeito cativante e sua batalha. Enfim, vamos falar do livro começando pelo enredo. O livro gira em torno de Kira uma jovem de comum de classe média alta que se vê perdida no momento devido aos sonhos constantes, iguais e com um mesmo rapaz. O cara aparece em todos os seus sonhos, e Kira não entende qual a conexão com ele já que ela realmente não o conhece. Conforme os sonhos continuam acontecendo, Kira se dá conta que sente algo por aquele rapaz do sonho. Mas como poderia se apaixonar por alguém que está presente somente nos seus sonhos? Loucura. Conforme a história vai se desenvolvendo ela finalmente acaba conhecendo o moço dos sonhos o que a deixa bem assustada. Ela não sabia se ele tinha os mesmos sonhos que ela, se lembrava deles. Por conta do destino eles se encontram mais uma vez e ela acaba descobrindo quem é o tal rapaz dos sonhos que se chama Felipe e é um dos donos de uma clínica veterinária. Conforme as coisas vão acontecendo Kira vai desenvolvendo um relacionamento com Felipe se perguntando se ela pode viver um romance com ele como os dos sonhos ou se isso ficaria somente em sua cabeça? Conseguiria ela conquistar o coração do rapaz? O enredo geral do livro objetivamente é esse, algumas coisas são desenvolvidas e explicadas durante os capítulos da história. 

Minha primeira observação trata de reparar no amadurecimento da escrita da Tammy. Se você já leu algo dela com certeza vai notar uma boa diferença da escrita e de desenvolvimento na história com relação a seu livro anterior. Uma coisa é certa, Tammy tocou em um assunto super apaixonante. Sonhos. E explorou isso de uma forma tocante em uma história leve e cheia de romance puro. A leveza é tanta que muitas vezes algumas cenas ou diálogos podem parecer bobos mas soam puros e tocantes pra mim. A delicadeza de entrar nesse assunto e saber desenvolver algo ali no meio de uma forma atrativa foi bem colocado. A escrita de Tammy é adorável, sensível e diferente de muitos outros livros. Suas histórias são rodeadas de lições pra se inspirar, ações pra se refletir e temas interessantes. O livro me encantou de uma forma diferente por ser um romance desenvolvido de uma forma única e com elementos tocantes. Faltou bem pouco pra dar 5 estrelinhas pro livro somente alguns pontos ficaram ao meu ver um pouco fora do contexto e me tiraram do foco da história. Vou confessar a citação de músicas me irritou um pouco. Em muitos momentos havia algum trecho de música e sua tradução no rodapé da página. 

Não que eu não curta uma música inserida na história, mas quando ela é frequente acaba ficando massante e em muitos momentos nem se lia essa parte, não me interessava e não acrescentava nada a história saber o nome ou ler o trecho da canção. Alguns momentos também me incomodaram com Kira e Felipe, já que as declarações de amor sem fim e o envolvimento com a ex namorada de Felipe se misturaram um pouco no final. Nenhum desses pontos me fez desgostar  muito da história. Da metade pro fim do livro, surge um mistério colocado pela autora de uma forma bem intrigante o que faz com que o foco de Kira e Felipe saia do e dá uma certa tranquilidade pois notei muitos sentimentos repetitivos entre eles. Esse suspense inserido no final, é um ponto mais pro livro que deixa a história terminar de uma forma mais branda e suave.

Sonhei que amava você é uma ótima leitura, além de ser incrivelmente bem produzido. Capa, diagramação e a história em si não decepcionam. Um livro fofo que te faz pensar em coisas super tocantes e suspirar pelo seus sonhos. Um romance delicado que foi bem desenvolvido e escrito com os elementos certos de romance transparecendo leveza e delicadeza. Se você curte romances água com açúcar e romance fofos com certeza vai gostar desse livro. Recomendo a leitura demais.




Ele estava vivo nos meus sonhos. E que sonhos! Mas era pouco. Eu queria ele na minha vida. Uma história cativante e inesquecível, cheia de mistérios e perguntas a serem respondidas. Pode um grande amor existir somente enquanto sonhamos? Kira, aos 22 anos, está apaixonada, vivendo um momento único de amadurecimento pessoal e profissional. Quem é o sedutor garoto que transforma suas noites em poesia e êxtase? Mas, apesar do maravilhoso momento que está vivendo, a garota terá que enfrentar obstáculos e barreiras. Mas sabe que a vida reserva o melhor para o final. Um convite para dar asas à imaginação e aquecer o coração.




"- Eu também sinto como se quisesse saber mais de você, estar do seu lado, falar meus verdadeiros desejos e me entregar, mesmo correndo risco.

 - Posso garantir, você não correrá nenhum risco comigo, Kira. Eu é que posso não sair vivo disso."

"Honestamente, nunca fui de alimentar problema, pelo contrário, sempre amei me renovar em doses sinceras, não ficar supervalorizando nada além dos bons momentos."

"- O fato de eu ter te contado que estou apaixonada pelo seu irmão não te dá o direito de vir com  uma complicação ainda maior,  me contando sobre encontrar um homem nos sonhos e eu achar a cena normal. Kira, aviso desde já, não vou achar isso basiquinho."

Eu assisti: A Cabana



Filme: A Cabana
Título Original: The Shack
Lançamento: 6 de Abril de 2017
Duração:  2 horas e 13 minutos
Gênero:Drama
Nota: 3 de 5
Obs: Baseado no livro de mesmo nome de William P Young publicado aqui no Brasil

Acredito que todo mundo deva conhecer o livro em que esse filme foi baseado, já que na época que foi lançado o mesmo se tornou um fenômeno. É isso mesmo. O livro vendia muito, e não saia da lista de best sellers e isso continuou por muito tempo. Foi uma verdadeira febre. Todo mundo tinha, queria ou leu emprestado. No total, foram mais de 18 milhões de cópias vendidas pelo mundo e não é a toa que uma adaptação foi fechada algum tempo depois para acontecer devido ao grande sucesso. Eu lembro de ter lido A Cabana há um bom tempo e de ter me emocionado bastante. Hoje, exatamente não me lembro de muitos detalhes da história então a minha opinião sobre o longa serás somente baseada no que vi do filme. Acredito que você que está lendo essa crítica agora saiba muito bem do que se trata o filme, mas vamos lá dar um breve resumo né? Um homem que sofreu na infância agora tem uma bela família e é bem feliz. No entanto, durante uma viagem com a família e um acidente com uma das filhas, ele nota o sumiço de Missy sua filha mais nova. A polícia investiga o caso, e acaba encontrando uma cabana com vestígios de que a criança foi violentada e assassinada. O cara fica inconsolável e não consegue aceitar o fato de que perdeu sua filha. Enquanto se perde em sua dor, se afasta de sua família e vive como um zumbi ele recebe um bilhete misterioso pedindo que encontre alguém na mesma cabana das montanhas. Apesar de achar uma loucura, e acreditar por um momento que estivessem zombando dele o cara vai até lá e tem uma experiência completamente única. Ele precisa aprender a deixar a dor pra trás, cuidar de sua família e principalmente perdoar. 

Há algumas coisas nesse longa que me incomodaram um pouco. Primeiro que estamos falando de uma história que se inicia de uma tragédia. A menininha super fofa é sequestrada e assassinada. O mínimo que se poderia sentir do filme já logo no começo seria o foco da dor do pai, Mackenzie com a perda da filha mais nova e os acontecimentos que ocorrem, mas as coisas ficaram muito mornas e confusas. O Sam Worthington que interpreta o Mackenzie foi muito ruim no papel. Tipo muito ruim mesmo. Ele fica apático, não demonstra as emoções reais de um pai que perdeu a filha e sua atuação fica muito abaixo da média. Não vou falar do trabalho do ator em outros longas, mas o fato é que aqui o cara não conseguiu convencer e isso deixou o filme cair bastante na qualidade já que o mesmo gira em torno do pai que aprende lições de vida depois da morte da menina. 

Eu não consegui me comover com ele em nenhum momento e isso foi bem ruim. O erro já começa na escalação dele pra esse papel, o pessoal que cuida disso deveria ter olhado com mais atenção porque dá pra sentir a limitação do ator em demonstrar emoções mais fortes como a dor que o papel exigia. Enfim, a história flui de uma maneira normal e como é de se esperar foca no gênero da religião, nas dúvidas que temos com relação a Deus, a fé, o amor e o perdão.  É nítido quando se assiste ao filme perceber o que mesmo quer passar e se você for do tipo que se emociona ou se envolve muito com sua religião com certeza esse filme não passará em branco pra você. Ele cumpre seu papel. Ele é sutil, leve e as cenas são bem elaboradas dentro da proposta que é o filme. 

Independente da sua religião, A Cabana consegue te fazer parar pra refletir e pensar em certas coisas que você com certeza não pensa com muita frequência. O filme funciona e apesar de ter mais de 120 minutos, o longa corre de uma forma normal e tem um desenvolvimento bacana sem confusões muito grandes, ganchos mal colocados ou finais incompletos.  É uma jornada de espiritualidade onde  se busca a paz interior deixando a dor e a mágoa de lado, podemos trabalhar a paciência e a calma assim como o filme aborda.  Um dos elementos mais comentados do filme foi a escalação de Octavia Spencer, uma atriz muito boa que já foi indicada ao Oscar para interpretar Deus. Muita gente ficou falando que era um absurdo ela interpretar, outros disseram que Deus é homem, outros disseram que escolheram ela por causa de sua cor de pele e muitos outros comentários. Deixando isso de lado, a mulher é fantástica. Ela é muito boa no que faz e a serenidade e leveza que o papel precisava com certeza ela trouxe. 

Eu consegui crer naquilo que o filme me passava, que Deus era uma mulher porque no momento era o que Mackenzie precisava. Deus é tudo pra mim, e acredito que é isso que foi passado no filme. Ele pode ser homem e mulher depende do contexto. Isso é provado quando quase no fim do filme, o mesmo o acompanha até o lugar onde está o corpo de Missy e ai já não é mais Octavia que representa e sim um outro ator que representa como homem já que naquele momento Mackenzie precisa de um pai. E é assim que o filme vai se desenvolvendo, tocando em questões interessantes, te fazendo refletir acima de tudo e não se aprofundando nem ofendendo nenhum tipo de religião. Apesar de algumas coisinhas que me incomodaram é um filme lindo, tocante E QUE SIM DERRUBOU LÁGRIMAS MINHAS. Ah, e tem até umas partes cômicas em algumas cenas e que eu achei muito bem colocadas. Recomendo que assistam e se deixem tocar pela mensagem, pela leveza e pela sensibilidade do mesmo.





Um homem vive atormentado após perder a sua filha mais nova, cujo corpo nunca foi encontrado, mas sinais de que ela teria sido violentada e assassinada são encontrados em uma cabana nas montanhas. Anos depois da tragédia, ele recebe um chamado misterioso para retornar a esse local, onde ele vai receber uma lição de vida.






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